segunda-feira, 10 de maio de 2010

Análise das imagens



Os sistemas visuais analisados são referentes à década de 20. E todos eles apresentam elementos em comum, dos quais serão citados ao longo desse texto.

Através desses sistemas visuais é possível perceber que a moda da década de 20 era composta por linhas orgânicas (vistas nos arabescos do relógio, no detalhe de metal da bolsa, no arranjo do cabelo e no caimento natural do lenço e das roupas devido às pregas ebabados). Há também a presença de linhas geométricas retas que estão nas franjas dos vestidos e do lenço, na grade frontal do automóvel e no piso presente em um dos sistemas visuais.

Nas franjas também é possível notar que há agrupamento por proximidade e semelhança. Isso acontece porque elas, além de estarem juntas, são semelhantes, chegando até mesmo na igualdade. Esse agrupamento também está presente no bordado de pedrarias na gola do vestido.

A continuidade é um elemnto muito presente em praticamente todos os sistemas visuais. Ela se encontra: nas franjas dos vestidos e do lenço, na grade frontaldo automóvel,na barra dos vestidos, no relógio, nas pregas formadas pelos franzidos... assim como a sequencialidade.

Os elementos alta pregnância, clareza e simplicidade não estão presentes em todos os sistemas visuais, mas na maioria deles. Só apresentam baixa pregnância e complexidade nos arabescos do relógio, da bolsa e do arranjo do cabelo.

Existe profusão nas franjas que são compostas por várias pedrarias, no colar de pérolas, no piso do chão e na renda do vestido. Mas não é por isso que deixa de existir harmonia. Apesar da profusão, existe organização formal e ordem. Além disso, há uma sensação agradável que colabora para a harmonia.

Todos os elementos visuais são coerentes, porque todos eles tem características referentes, exclusivamente, à década de 20. Não há mistura de estilos e nem de época.

No corte de cabelo, na gola dos vestidos, no relógio, no bico dos sapatos, na barra dos vestidos e na xícara há a presença de arredondamento. A opacidade é presente porque os tecidos não deixam transparecer a pele por de baixo da roupa.

A redundância se faz pela repetição de cada unidade que forma as franjas, as grades do carro e o colar de pérolas. A espontaneidade aparece pouco, somente nos arabescos do relógio e da bolsa.

Nas franjas também há a presença de fragmentação, pois é possível fragmentá-la, dividí-la, separá-la por cada pedraria.

É possível perceber sutileza pelas formas simples e retas dos vestidos, pelas cores neutras, pelo corte reto dos cabelos, pelos leves franzidos dos vestidos... e também pela forma arredondada dos sapatos.

E por fim, as imagens dos sistemas aparecem de forma superficial, sem muitas profundidades de efeito tridimensional.